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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Paixão não, amor.

Pra um bom intérprete, esse texto é destinado a quem não sabe a diferença entre amor e paixão.

Não se apaixoxe por mim. Eu sou eu, não outro.
Sinto o que só eu sinto, o que nunca outro sentiria.
Não sei o que gosto, tampouco sei do que sinto.
E não há brilho, não há cor. Existe mesmo um mundo incolor?
Realmente aqui há dor.

Não se apaixone por mim. Há trauma, há gelo, que talvez não derreta.
Não se preocupe. Não se assuste, é só a imaginação. Medo.
Não se apaixone por mim. Sensível, sozinho, carente.
Quisera eu tornar estas últimas palavras uma antítese.
Não, o pleonasmo tomou conta. Felype fraco, Felype sentimental.
É, quebrou não foi? CROCK!CROCK! Neve, leve.
Branco, gelado, sereno.
Não se apaixone por mim! Por favor, paixão não.
Não é assim, eu não quero assim.
Nao se apaixone por mim. Eu não vou gostar, pois eu não sei se você sabe,
mas paixão é diferente de amor.
Eu não quero paixão. Ela se cria, queima intensamente, mas em "noite" fria se apaga.
Eu quero amor, de verdade. E quero vivê-lo e quero sentí-lo.
"Porque metade de mim é amor, e a outra metade, também".

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